Na Igreja Santa Teresinha haverá missa, neste dia 05, quarta feira de cinzas, às 19h, com o rito da imposição das cinzas, sinal de nossa caminhada de conversão pessoal, comunitária e social.
Acesse os Materiais da CF/2014: http://cnbb.org.br/home-1/calendario-planejamento/cat_view/241-cf-campanha-da-fraternidade/461-cf-2014/501-materiais-de-formacao-cf-2014
A Campanha da Fraternidade (CF) sempre se realiza durante a Quaresma, período de preparação à Páscoa. A Quaresma é tempo de conversão, de mudança interior, de graça e salvação. Preparamo-nos para viver de maneira intensa, livre e amorosa o momento mais importante do ano litúrgico e da história da salvação: Páscoa.
A
espiritualidade quaresmal é caracterizada por atenta e prolongada escuta da
palavra de Deus. Ela
ilumina a vida e chama à conversão, infundindo confiança na misericórdia de
Deus.
No
Brasil, a dimensão comunitária da Quaresma é vivenciada e assumida pela CF.
A
cada ano, a Igreja destaca uma situação da realidade social que precisa ser
modificada.
A CF ilumina de modo particular os gestos fundamentais desse ano litúrgico: oração, jejum e esmola.
A CF ilumina de modo particular os gestos fundamentais desse ano litúrgico: oração, jejum e esmola.
- Oração –
A
Quaresma é tempo de uma mais assídua e intensa oração pessoal e comunitária, entendida como diálogo como Pai, por
Cristo. Rezar é renovar a aliança com o Senhor. O exercício da oração está
inseparavelmente ligado à conversão, através da qual as pessoas se tornam mais
abertas e disponíveis às iniciativas da ação de Deus. Orar auxilia a comunidade
e o batizado, em especial, no discernimento do projeto de Deus diante da
realidade sofrida de tantos irmãos, vítimas de relações sociais injustas; da
prática de uma política, muitas vezes, desvirtuada, que não se orienta pela
busca e promoção do bem comum, mas pela procura de interesses pessoais ou de
grupos.
- Jejum –
Jejuar
e abster-se de carne, na afirmação do profeta Isaías, consiste em libertar os
cativos, acabar com a opressão, dividir o pão com o pobre, hospedar o que não
tem casa, vestir o nu. O jejum deve ser expressão de renovação interior, de
autodomínio, de participação na paixão de Cristo, de desprendimento e de
liberdade perante os bens terrenos, que dispõe à fraternidade e à
solidariedade. Em nossa realidade, o jejum ganha característica de
compromisso com a população empobrecida, em permanente jejum, forçado não só
pela falta de comida, mas também por não ter acesso à educação, saúde, moradia
e às condições mínimas de saneamento básico.
Jejuar,
então, é privar-se de alimento destinando-o aos que passam fome e assumir
atitude positiva de colaborar para a superação de mecanismos que geram opressão
e marginalização... Quem tem o suficiente é chamado a jejuar, como ato de
louvor a Deus, destinando esses recursos aos irmãos sofredores, no Gesto
Concreto da CF. São chamados também, e talvez mais fortemente, a gestos de
solidariedade que garantam pleno exercício de cidadania para todos.
-
Esmola –
A
esmola, na perspectiva da Cf e da Quaresma, confere aos gestos de generosidade
humana uma dimensão evangélica profunda que se expressa na solidariedade. Coloca o batizado e a comunidade
face a face com irmão pobre e marginalizado, para ajudá-lo e promovê-lo. Dar
esmola não é dar apenas dinheiro, roupa, um prato de comida, às vezes por descarga
de consciência, ou para livrar-se de importunação. É doar-se aos irmãos no
serviço fraterno, na participação em movimentos e projetos populares para a
geração de empregos, para maior democratização da posse da terra, no campo e na
cidade, para a construção de moradia para todos, para a ampliação dos postos de
saúde e atendimento... É ajudar a pessoa a desenvolver suas capacidades, a fim
de que seja sujeito de sua promoção.
(Texto
Base CF )
CF
É UM MOMENTO FORTE DE EVANGELIZAÇÃO
A
Campanha da Fraternidade (CF) é um momento privilegiado da ação evangelizadora
e pastoral da Igreja no Brasil.
Iniciada em 1962, na cidade de Natal, no Rio Grande do
Norte,
a CF alcançou dimensão nacional em 1964.
A Campanha da Fraternidade acontece na Quaresma e, como convém a esse tempo litúrgico, suscita um apelo à conversão para a justiça, o amor, a fraternidade e a paz. Como elemento motivador, ela traz sempre um tema relevante da convivência humana, que interpela a consciência das pessoas e exige conversão profunda e repostas concretas, tanto por parte da Igreja, quanto da sociedade.
A CF tem sido, ao longo de muitos anos, um processo educativo que ajuda a perceber as exigências da Palavra de Deus diante dos problemas concretos da sociedade. Desse modo, têm se conseguido três importantes resultados: a) estimular os agentes de pastoral e os fiéis a estudarem, de modo mais intenso, a Palavra de Deus e aprofundarem as conseqüências práticas da fé; b) comunicar ao público em geral, fora dos ambientes eclesiásticos, a voz profética da Igreja diante de graves questões sociais e sensibilizar a sociedade como um todo para a temática em questão; c) incentivar iniciativas pastorais concretas como resposta aos clamores da realidade analisada e às exigências da Palavra de Deus intensamente refletidas nas comunidades.
A Campanha da Fraternidade acontece na Quaresma e, como convém a esse tempo litúrgico, suscita um apelo à conversão para a justiça, o amor, a fraternidade e a paz. Como elemento motivador, ela traz sempre um tema relevante da convivência humana, que interpela a consciência das pessoas e exige conversão profunda e repostas concretas, tanto por parte da Igreja, quanto da sociedade.
A CF tem sido, ao longo de muitos anos, um processo educativo que ajuda a perceber as exigências da Palavra de Deus diante dos problemas concretos da sociedade. Desse modo, têm se conseguido três importantes resultados: a) estimular os agentes de pastoral e os fiéis a estudarem, de modo mais intenso, a Palavra de Deus e aprofundarem as conseqüências práticas da fé; b) comunicar ao público em geral, fora dos ambientes eclesiásticos, a voz profética da Igreja diante de graves questões sociais e sensibilizar a sociedade como um todo para a temática em questão; c) incentivar iniciativas pastorais concretas como resposta aos clamores da realidade analisada e às exigências da Palavra de Deus intensamente refletidas nas comunidades.
QUARESMA
E CF
A
Quaresma «nos quer guiar precisamente a esta salvação integral».
Quaresma é tempo de conversão, tempo de superar as tentações, tempo de assumir novos valores e redirecionar a vida para o amor a Deus e ao próximo, em especial ao mais sofrido, excluído.
Quaresma é tempo de conversão, tempo de superar as tentações, tempo de assumir novos valores e redirecionar a vida para o amor a Deus e ao próximo, em especial ao mais sofrido, excluído.
A
conversão pessoal, comunitária e social:
Pessoal: aproveite as motivações deste tempo
santo para realizar uma séria revisão de vida, superar as deficiências e
imaturidades e aprofundar o amor ao próximo e a Deus.
Comunitária: enquanto Igreja, Corpo Místico de Cristo, formamos comunidades que precisam viver melhor o Evangelho, vencer as contradições e o desamor.
Comunitária: enquanto Igreja, Corpo Místico de Cristo, formamos comunidades que precisam viver melhor o Evangelho, vencer as contradições e o desamor.
Social: seguindo os ensinamentos da Igreja,
iremos evangelizar a sociedade, favorecendo relações justas e fraternas,
respeitadoras da dignidade do homem e da mulher e criadoras de vida para todos.
Viver intensamente a Campanha da Fraternidade ajuda-nos a realizar essas
dimensões da espiritualidade quaresmal,
preparando-nos para o momento mais importante do ano litúrgico, da
história da Salvação, a Páscoa, a Aliança definitiva, vitória sobre o pecado, a
escravidão e a morte.
Quaresma,
tempo para aprender a ver o mundo com os olhos de Jesus
VER
OLHAR DA IGREJA
A Igreja quer ver a realidade com o olhar amoroso que reconhece no outro a imagem e semelhança de Deus, e assim deixar-se interpelar pela condição humana com suas alegrias e sofrimentos, desejos e frustrações, realizações e fracassos. Este olhar nos convoca a atitudes fraternas que expressam tanto no cuidado pessoal, quanto na atuação social e política sobre as estruturas de pecado que sustentam o sistema da violência e do poder e força pelas armas.
OLHAR DA IGREJA
A Igreja quer ver a realidade com o olhar amoroso que reconhece no outro a imagem e semelhança de Deus, e assim deixar-se interpelar pela condição humana com suas alegrias e sofrimentos, desejos e frustrações, realizações e fracassos. Este olhar nos convoca a atitudes fraternas que expressam tanto no cuidado pessoal, quanto na atuação social e política sobre as estruturas de pecado que sustentam o sistema da violência e do poder e força pelas armas.
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